quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Acabei de ler A Estratégia do Oceano Azul de W Chan Kim e Renée Marborgne. O livro é um manual para que qualquer empresa encontre o seu nicho de mercado diferenciado dos demais concorrentes, saindo do mar sangrento da concorrência, para o oceano azul dos novos mercados e da concorrência irrelevante.

Nesta obra, os autores trazem exemplos de empresas que, em determinado momento, conquistaram o oceano azul, inovando o mercado e destacando-se dos demais concorrentes, como no caso da Ford, da GM, da Dell, do Cirque Du Soleil, dentre outras citadas no livro.

Segundo os autores, as empresas que permanecem em um mercado altamente concorrente, sem qualquer inovação, apenas copiando as empresas rivais, não se destacam e diminuirão o crescimento lucrativo no futuro. A descoberta de nicho de mercado  diferenciado agrega saltos de valor, tanto para as empresas quanto para os clientes.

Dentre vários trechos interessantes do livro, faço questão de citar dois, pois entendo que para criação de novos mercados as empresas devem investir em motivação de seus colaboradores: “Quando se consideram reconhecidas por seu valor intelectual, as pessoas se dispõem a compartilhar seus conhecimentos; com efeito, elas se sentem motivadas a impressionar e a confirmar as expectativas em relação à sua capacidade mental, tomando a iniciativa de propor soluções e de trocar opiniões. Do mesmo modo, quando se levam em consta suas emoções, as pessoas desenvolvem ligações sentimentais com a estratégia e se dispõem a dar o máximo de si mesmas.[1] (...) Quando não são tratadas de maneira que demonstre que seus conhecimentos são valorizados, as pessoas são dominadas pela indignação intelectual e não compartilharão as suas ideias e habilidades; ao contrário, ocultarão seus melhores raciocínio e insights criativos, impedindo o surgimento de novas perspectivas e abordagens. O que é pior, também rejeitarão o valor intelectual dos outros. É se dissessem: “Você não valoriza as minhas idéias. Logo, também não valorizo suas idéias nem confio nas suas decisões estratégicas, na verdade, nem quero saber delas.[2]

Portanto, recomendo a leitura desta obra a todos gestores, sócios de empresas e profissionais que prestam assessoria ou consultoria às sociedades empresárias para incentivarem a criação de oceanos azuis nas empresas e obterem crescimento lucrativo no futuro.

Viviane da Silva Coelho Vasques
MBA em Direito Empresarial
Advogada





[1] Página 179
[2] Página 180

Um comentário:

  1. trab.em uma empresa de motorista a 3anos bati o carro da empresa na av.brasil em outro carro o meu patrão falou que tinha que assumir a culpa para o seguro pagar o concerto do carro da empresa e outro carro, eu tinha que assinar o papel e assumindo a culpa e eu assinei porque eu preciso do emprego ele esta descontando em meu pagamento. o fazer por favor me oriente obrigado...

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